domingo, 28 de novembro de 2010

Recordar é Viver

Esta postagem é destinada a recordar o último título brasileiro de cada candidato atual: Fluminense Football Club, Sport Club Corinthians Paulista e Cruzeiro Esporte Clube.


O Fluminense e o Cruzeiro só conquistaram o Campeonato Brasileiro uma única vez: 1984 e 2003, respectivamente. Ambas as equipes defendem o reconhecimento, por parte da Confederação Brasileira de Futebol, da Taça Brasil (Disputada entre 1959 e 1968 com o objetivo de escolher a equipe representante na Copa Libertadores da América) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), popularmente conhecido como "Robertão". O Cruzeiro venceu a Taça Brasil de 1966 e o Fluminense, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970, a última edição do torneio.

O Corinthians foi campeão brasileiro nos anos de 1990, 1998, 1999 e 2005, porém só se destacará aqui o último triunfo do clube paulista.

FLUMINENSE - 1984 

                    Em pé: Aldo, Paulo Victor, Duílio, Ricardo Gomes, Jandir e Branco
                                  Agachados: Romerito, Delei, Washington, Assis e Tato.


O Campeonato Brasileiro de 1984, o 14° da história, foi disputado em seis etapas: 40 clubes divididos em oito grupos de cinco, com as equipes jogando em turno e returno dentro de suas chaves. Classificaram-se os três primeiros de cada grupo mais quatro clubes de playoffs entre os quarto colocados, totalizando-se 28 clubes na segunda fase. Nesta, dividiram-se em sete grupos de quatro, novamente jogando dentro de suas chaves em turno e returno. Os dois primeiros de cada grupo mais a equipe* que teve melhor campanha entre os eliminados e ainda o campeão da Taça CBF* (competição paralela) avançavam à terceira fase, totalizando-se nesta 16 equipes. Foram divididos em quatro grupos de quatro, com o mesmo esquema das fases anteriores, classificando-se os dois melhores de cada grupo para as quartas-de-final. As partidas foram de ida e volta até as finais.

* Equipe: Operário-MS; Campeão da Taça CBF: Uberlândia-MG.

Na primeira fase, o Fluminense entrou no Grupo C com ABC, Confiança de Sergipe, Ferroviário do Ceará e Santos. Ao fim desta etapa, classificou-se na segunda posição, com 12 pontos (três a menos que o líder Santos), com 5 vitórias, 2 empates e 1 derrota. Esta foi logo para o Santos: 1 a 0 no Maracanã, na penúltima rodada. ABC avançou em 3°, com 7 pontos; Ferroviário, em 4° com 4 pontos, jogou o playoff no qual foi eliminado pelo Coritiba após derrota de 3 a 1 no Couto Pereira. Confiança, com 2 pontos, foi eliminado.


No Grupo A: São Paulo, Vasco e Fortaleza; Grupo B: Atlético Mineiro, Bahia e CRB; Grupo D: Santo André, Grêmio e Náutico; Grupo E: Flamengo, Palmeiras e Operário de Mato Grosso do Sul; Grupo F: América do Rio, Atlético Paranaense e Brasil de Pelotas; Grupo G: Corinthians Paulista, Internacional de Porto Alegre e Operário de Mato Grosso; Grupo H: Santa Cruz de Recife, Botafogo e Portuguesa de Desportos. Nos playoffs, classificaram-se Treze (Grupo B), Coritiba (Grupo D), Goiás (Grupo E) e Joinville (Grupo G).

Na segunda fase, o Fluminense ficou no Grupo 1 ao lado de Bahia, Goiás e São Paulo. Após uma primeira fase "tranquila", o tricolor do Rio de Janeiro conseguiu mostrar seu potencial com grandes vitórias, como sobre o Goiás por 3 a 0, 2 a 0 no São Paulo no Morumbi e 3 a 1 no Bahia. Terminou na primeira colocação do grupo, com 3 vitórias, 2 empates e a única derrota, sofrida para o Goiás no Serra Dourada: 3 a 0. Este que também avançou, na segunda posição. São Paulo e Bahia ficaram de fora.


Classificaram-se Vasco e Grêmio no Grupo 2; Santos e Fortaleza no Grupo 3; Atlético-PR, Santo André e Operário de Mato Grosso do Sul no Grupo 4; Portuguesa de Desportos e Flamengo no Grupo 5; Coritiba e América do Rio no Grupo 6; e Náutico e Corinthians no Grupo 7. Uberlândia, campeão da Taça CBF, juntou-se a estes na terceira fase.


Na terceira fase, o Fluminense ficou no mesmo grupo de Portuguesa, Operário e Santo André: após vitória sobre o Santo André (1 a 0) no Maracanã e empate sem gols com o Operário em Mato Grosso do Sul, o então técnico do Fluminense, José Luiz Carbone (ex-apoiador da seleção brasileira, destacou-se no Inter de Porto Alegre e atualmente treina o Al-Merreikh, do Sudão) foi demitido sem razões esclarecidas pelo presidente da época, Manoel Schwartz (que dá nome ao estádio popularmente conhecido como "Laranjeiras", onde treina a equipe profissional do Fluminense). 


Na noite em que o Fluminense derrotou a Portuguesa por 1 a 0 em São Paulo, no dia 15 de Abril, pela terceira rodada daquela fase e dirigido pelo preparador físico José Carlos Amaral, o técnico Carlos Alberto Parreira foi contratado no restaurante Castelo da Lagoa, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Parreira havia sido demitido da seleção em 27 de Março, recebendo muitas críticas da crônica esportiva, que o chamava de "teórico e defensivista". 


Parreira estreou com uma vitória tranquila sobre o Operário por 2 a 0, com dois gols de Assis, em São Januário, garatindo a sua classificação antecipada numa belíssima campanha que fazia naquela etapa. Vitória sobre a Portuguesa por 4 a 2 no Maracanã garantiu a primeira posição, no dia 21 de Abril. Também se classificaram para as quartas-de-final do campeonato: Vasco e Coritiba; Flamengo e Náutico; Grêmio e Corinthians.

                                           Washington e Assis: O Casal 20 do Tricolor Carioca

O Vasco se destacava pela sua ofensividade: jogavam na frente Mauricinho e Roberto Dinamite, artilheiro do campeonato daquele ano com 16 gols. Outro destaque do cruzmaltino era o meia Arthuzinho, que foi vice-artilheiro com 14 gols. O Coxa, que seria campeão brasileiro no ano seguinte, tinha o zagueiro Vavá e o atacante Lela como destaques. O Flamengo, já tricampeão brasileiro, da Libertadores e do Mundial de Clubes, tinha Leandro, Júnior, Adílio, Nunes e Bebeto na equipe titular, enquanto o Corinthians possuía jogadores consagrados como Biro-Biro, Sócrates e Casagrande. O Grêmio, campeão da Libertadores e do Mundial de 1983, tinha Renato Gaúcho como referência no ataque. O Náutico era comandado por Ênio Andrade e tinha Mirandinha como destaque.


Nas quartas-de-final, o Flu eliminou o Coritiba após empate de 2 a 2 no Couto Pereira e goleada por 5 a 0 no Maracanã - gols de Assis, Washington (2), Renê e Romerito. O adversário da semifinal foi o Corinthians, que eliminara o Flamengo. Como uma revanche da semifinal de 1976, o Fluminense fez o resultado no Morumbi, vencendo por 2 a 0 com gols de Assis e Tato. No Rio, empate sem gols. 

                            Romerito: Paraguaio carrasco da Seleção Brasileira na Copa América e ídolo tricolor de 1984


Nos jogos finais, o adversário era o rival Vasco da Gama do técnico Edu Antunes e dos artilheiros Roberto Dinamite e Arthuzinho. O cruzmaltino tinha o melhor ataque do campeonato e ainda almejava o segundo título brasileiro. A primeira partida foi em 24 de Maio - Romerito recebeu da esquerda, tentou uma vez e Roberto Costa defendeu, porém no rebote fez o gol que seria o do título aos 23 minutos do primeiro tempo, diante de 63.156 pessoas. Na segunda partida, no dia 28 de Maio, o empate sem  gols no Maracanã de mais de 128 mil pessoas garantiu o primeiro e único título brasileiro do Tricolor Carioca. 



Com uma simples vitória sobre um rebaixado Guarani, o Fluminense de Deco, Conca, Emerson e Fred comandado por Muricy Ramalho pode fazer história e levar o segundo caneco às Laranjeiras, num Engenhão que promete estar lotado.

                                            Carlos Alberto Parreira e sua escalação campeã brasileira





Campanha do Fluminense:


1° Fase:


Santos 1 x 1 Fluminense
Ferroviário 0 x 0 Fluminense
Fluminense 1 x 0 ABC
Fluminense 1 x 0 Confiança
Confiança 0 x 2 Fluminense
ABC 1 x 2 Fluminense
Fluminense 0 x 1 Santos
Fluminense 2 x 0 Ferroviário


2° Fase:


Bahia 1 x 1 Fluminense
Fluminense 3 x 0 Goiás
São Paulo 0 x 2 Fluminense
Fluminense 3 x 1 Bahia
Fluminense 0 x 0 São Paulo
Goiás 3 x 0 Fluminense


3° Fase:


Fluminense 1 x 0 Santo André
Operário-MS 0 x 0 Fluminense
Portuguesa 0 x 1 Fluminense
Fluminense 2 x 0 Operário-MS
Fluminense 4 x 2 Portuguesa
Santo André 1 x 1 Fluminense


Quartas-de-final


Coritiba 2 x 2 Fluminense
Fluminense 5 x 0 Coritiba


Semifinais


Corinthians 0 x 2 Fluminense
Fluminense 0 x 0 Corinthians


Finais


Vasco 0 x 1 Fluminense
Fluminense 0 x 0 Vasco


JOGO FINAL: 

FLUMINENSE 0 x 0 VASCO
Data: 28 de Maio de 1984
Local: Maracanã, Rio de Janeiro-RJ
Árbitro: Romualdo Appi Filho (SP).
Cartões Amarelos: Aldo, Jandir e Romerito (Fluminense); Mário, Roberto Dinamite e Daniel González (Vasco).
Público: 128.781 pessoas.


Fluminense: Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei e Assis; Romerito, Washington e Tato. Técnico: Carlos Alberto Parreira.


Vasco: Roberto Costa, Edevaldo, Ivan, Daniel González e Aírton; Pires, Arthuzinho e Mário; Jussiê (Marcelo), Roberto Dinamite e Marquinho. Técnico: Edu Antunes Coimbra.

Veja aqui o gol do título tricolor, no 1° jogo da decisão.


CRUZEIRO - 2003 


          Em pé: Artur, Maldonado, Leandro, Edu Dracena, Maurinho, Maicon, Felipe Melo, Tiago, Cris e Gomes;  
               Agachados: Márcio Nobre, Aristizábal, Zinho, Sandro, Wendell, Augusto Recife, Marcinho e Mota.


Em 2003, foi disputado o 1° Campeonato Brasileiro no sistema de pontos corridos - os 24 clubes participantes jogavam entre si em turno e returno e o 1° colocado ao final das 46 rodadas era o campeão brasileiro, garantindo também vaga na Copa Libertadores da América de 2004 - assim como os segundo, terceiro e quarto colocados. Os dois últimos colocados seriam rebaixados.

O Cruzeiro Esporte Clube foi, indubitavelmente, o maior clube do país naquele ano. Talvez o ano mais glorioso para o torcedor cruzeirense desde 1997, quando o clube conquistou o bicampeonato da Copa Libertadores da América. A equipe era dirigida por Vanderlei Luxemburgo, técnico de renome que se consagraria naquele ano e ainda em 2004, quando venceria o Campeonato Brasileiro no comando do Santos Futebol Clube.

O Cruzeiro era o único dos considerandos "Treze grandes clubes" do país que nunca havia conquistado o Campeonato Brasileiro. Em 1974, foi derrotado pelo Vasco no Maracanã. No ano seguinte, Figueroa acabou com o sonho mineiro ao marcar o gol do primeiro título do Internacional, no Beira-Rio. Em 1998, derrota para o Corinthians. Na Copa João Havelange de 2000, a equipe era a grande favorita ao terminar a 1° fase como líder, porém caiu na semifinal diante do Vasco da Gama, em pleno Mineirão. Isso sem contar que o maior rival, Atlético Mineiro, já havia levantado o caneco - em 1971, a primeira edição.

A Raposa já demonstrava que seria uma das forças do futebol brasileiro em 2003 já ao final de 2002, com a bela campanha de final do campeonato. Terminou na 9° colocação, mas jogadores como o goleiro Gomes e a dupla de zaga formada por Luisão e Cris se destacaram. Foram contratados o lateral-direito Maurinho, campeão brasileiro pelo Santos, cuja sombra era o Maicon, um dos maiores laterais-direitos da atualidade. Para formar o meio-campo, foram contratados o chileno Maldonado do São Paulo e o tetracampeão mundial Zinho - que havia sido rebaixado com o Palmeiras em 2002. Para o ataque, foram contratados o colombiano Aristizábal - que tinha ido muito bem no Vitória de Salvador - e Deivid, que havia feito um grande ano de 2002 pelo Corinthians.

Conquistou o Campeonato Mineiro com grande facilidade. Faturou o seu 4° título da Copa do Brasil, ao derrotar o Flamengo por 3 a 1 no Mineirão lotado. Entrou no Campeonato Brasileiro como franco favorito, principalmente porque não sofrera uma única derrota naquele ano: a última havia sido no dia 30 de Outubro de 2002, pela 24° Rodada no Campeonato Brasileiro daquele ano, quando foi derrotado pelo Coritiba Football Club por 3 a 2 no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Na estreia, um simples empate com o São Caetano - 2 a 2, após começar vencendo por 2 a 0.

Evidentemente que havia outros clubes de força no campeonato: o Internacional de Porto Alegre, o então atual campeão Santos (que havia sido vice-campeão da Copa Libertadores naquele ano), o São Paulo, além de equipes que surpreenderam, como o Coritiba e o próprio São Caetano. A vitória por 4 a 2 com autoridade sobre o São Paulo no Morumbi expressou a força do clube mineiro, que fez o mesmo com vitórias como a sobre o Santos por 2 a 0 em plena Vila Belmiro - o Santos que ainda tinha jogadores como Renato, Diego, Elano e Robinho. A primeira derrota aconteceria na 10° rodada - 2 a 1 para o Vitória, em Salvador, no dia 25 de Maio. Isso mesmo - 30 de Outubro de 2002 a 25 de Maio de 2003 sem sofrer uma única derrota. E esta palavra seria rara no vocabulário cruzeirense, percebida apenas mais sete vezes nas 36 partidas restantes.

No 1° turno, o Cruzeiro ainda sofreu duas derrotas consideráveis: 3 a 0 para o Flamengo no Maracanã e para o Paysandu no Mangueirão. Mas houve vitórias consideráveis: 4 a 1 sobre o Vasco e 5 a 2 sobre o Bahia, ambos no Mineirão, onde também conseguiu derrotar a forte equipe do Internacional por 3 a 2. No returno, bastava manter o ritmo para garantir o primeiro título brasileiro. E foi o que aconteceu, o Cruzeiro continuou impecável, pondo frente a todos os seus rivais, inclusive o Atlético Mineiro, o qual venceu por 1 a 0. A principal vitória foi o 3 a 0 sobre o Santos no Mineirão, pois com essa vitória o clube mostrava a superioridade sobre o principal rival neste campeonato. A partir da metade do 
returno, o Santos era o único clube capaz de tirar o título inédito do Cruzeiro.




                      

Na 43° Rodada (o campeonato de 2003 tinha 46), o Cruzeiro liderava com 88 pontos e o Santos era vice-líder com 82. Os santistas teriam que vencer todas as partidas e torcer para que Cruzeiro fosse derrotado em pelo menos duas das quatro rodadas. O Cruzeiro derrotou o Paraná por 3 a 1 no Pinheirão, porém o Santos continuou na perseguição ao vencer o Fluminense pelo mesmo placar na Vila Belmiro. Na rodada seguinte, não deu para o Peixe: derrota de 3 a 0 para o Goiás no Serra Dourada. Ao Cruzeiro, bastava a vitória sobre o Paysandu no Mineirão para garantir a taça. E assim foi feito: Zinho bateu falta da intermediária, a bola passou por todos e entrou, logo aos 6 minutos de jogo, levando à loucura os mais de 73 mil cruzeirenses presentes no Estádio Governador Magalhães Pinto. Mota, atacante reserva de luxo, marcaria o segundo gol aos 28 minutos do 2° tempo. Os paraenses fariam seu gol de honra no final da partida com Aldrovani.



                                                          Alex: A Estrela do Cruzeiro

A situação do Cruzeiro é a mais complicada, principalmente depois da derrota para o Corinthians rodadas atrás, que foi muito contestada pela diretoria do clube. É preciso torcer pela derrota de Fluminense e Corinthians para os rebaixados Guarani e Goiás, respectivamente. O Fluminense tem a seu favor o fato de jogar no Rio de Janeiro. E claro, o Cruzeiro precisa vencer o Palmeiras em Sete Lagoas. A combinação de resultados é difícil, mas não impossível. Os cruzeirenses acreditam no segundo título brasileiro, que não será maior que o de 2003, mas será comemorado com mais alegria.


                                         
                                           Luxemburgo fatura mais um título brasileiro



Campanha do Cruzeiro:

1° Turno:

Cruzeiro 2 x 2 São Caetano
São Paulo 2 x 4 Cruzeiro
Cruzeiro 3 x 0 Ponte Preta
Coritiba 3 x 4 Cruzeiro
Cruzeiro 4 x 1 Goiás
Guarani 1 x 1 Cruzeiro
Cruzeiro 4 x 1 Atlético-PR
Santos 0 x 2 Cruzeiro
Cruzeiro 1 x 1 Corinthians
Vitória-BA 2 x 1 Cruzeiro
Cruzeiro 2 x 0 Criciúma
Flamengo 3 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 0 x 0 Atlético-MG
Juventude 0 x 1 Cruzeiro
Cruzeiro 3 x 2 Internacional
Figueirense 1 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 2 x 0 Fortaleza
Grêmio 0 x 1 Cruzeiro
Cruzeiro 4 x 1 Vasco
Cruzeiro 5 x 1 Paraná
Paysandu 3 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 5 x 2 Bahia
Fluminense 2 x 2 Cruzeiro

2° Turno:

Cruzeiro 1 x 1 São Paulo
São Caetano 2 x 0 Cruzeiro
Ponte Preta 1 x 3 Cruzeiro
Cruzeiro  2 x 2 Coritiba
Goiás 1 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 4 x 1 Goiás
Atlético-PR 1 x 4 Cruzeiro
Cruzeiro 3 x 0 Santos
Corinthians 0 x 1 Cruzeiro
Cruzeiro 1 x 0 Vitória-BA
Criciúma 1 x 3 Cruzeiro
Cruzeiro 2 x 0 Flamengo
Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro
Cruzeiro 1 x 2 Juventude
Internacional 1 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 1 x 0 Figueirense
Fortaleza 1 x 2 Cruzeiro
Cruzeiro 3 x 0 Grêmio
Vasco 0 x 1 Cruzeiro
Paraná 1 x 3 Cruzeiro
Cruzeiro 2 x 1 Paysandu
Cruzeiro 5 x 2 Fluminense
Bahia 0 x 7 Cruzeiro

JOGO DO TÍTULO:


CRUZEIRO 2 x 1 PAYSANDU
Data: 30 de Novembro de 2003
Local: Mineirão, Belo Horizonte-MG
Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR)
Cartões Amarelo: Sandro (Paysandu).
Público: 73.141 pessoas.


Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife (Felipe Melo), Maldonado, Wendell (Sandro) e Zinho; Aristizábal (Mota) e Márcio Nobre. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.


Paysandu: Carlos Germano, Lecheva (Borges Neto), Jorginho, Lima e Souza; Vanderson, Sandro, Vélber (Júnior Amorim) e Magnum; Aldrovani e Jobson (Alexandre Pinho). Técnico: Ivo Wortmann.


Curiosidade - Pela recente conquista, a maioria dos jogadores campeões de 2003 pelo Cruzeiro ainda atuam no futebol:

Gomes (Goleiro) - Tottenham/Inglaterra
Maurinho (Lateral-direito) - Pelotas
Maicon (Lateral-direito) - Internazionale/Itália
Edu Dracena (Zagueiro) - Santos
Luisão (Zagueiro) - Benfica/Portugal
Cris (Zagueiro) - Lyon/França
Leandro (Lateral-esquerdo) - Atlético Mineiro
Augusto Recife (Volante) - São Caetano
Maldonado (Volante) - Flamengo
Felipe Melo (Volante) - Juventus/Itália
Zinho (Meia) - Aposentado desde 2005; Último clube: Flamengo
Alex (Meia) - Fernehbaçe/Turquia
Wendell (Meia) - Monaco/França
Aristizábal (Atacante) - Aposentado desde 2007; Último clube: Atlético Nacional/Colômbia
Deivid (Atacante) - Flamengo
Márcio Nobre (Atacante) - Besiktas/Turquia
Mota (Atacante) - Pohang Steelers/Coreia do Sul
Vanderlei Luxemburgo (Técnico) - Flamengo







 










































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